A Campanha de Imunização iniciou-se com a CoronaVac, vacina desenvolvida em parceria internacional entre o Instituto Butantan e o laboratório Sinovac. As doses receberam a autorização para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) após a análise técnica dos resultados apresentados do imunizante.
A CoronaVac é produzida a partir do vírus inativado e que não causa o desenvolvimento da doença, mas é capaz de gerar uma resposta de defesa do corpo.
A imunização é feita com duas doses que, após a aplicação, o sistema imunológico passaria a produzir os anticorpos necessários para a proteção contra o vírus da Covid-19.
Ou seja, a vacina não tem o objetivo de eliminar o vírus, e sim proteger a pessoa infectada para que não desenvolva sintomas graves da doença, o que diminui o risco de complicações e morte.
Eficácia e proteção
Segundo dados do Instituto Butantan:
- 50,38% de eficácia global: metade das pessoas que tomaram a vacina e se infectaram ou não tiveram sintomas ou apresentaram sintomas leves, sem necessidade de atendimento médico.
- 77,96% de eficácia para casos leves: menos de 3 a cada 10 pessoas vacinadas tiveram sintomas levas e passaram por algum atendimento médico, sem necessidade de hospitalização. Ou seja, de 10 vacinados, menos de 3 desenvolveram sintomas e precisaram de assistência médica ou hospitalar.
- 100% de eficácia para casos graves: 0 é o número de pessoas vacinadas que se infectaram e apresentaram sintomas graves, com necessidade de hospitalização. Ou seja, nenhuma pessoa precisou de atendimento hospitalar.